Síndrome de burnout: um desafio global para a saúde mental

 

O burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional, é um problema crescente em todo o mundo. Um em cada quatro brasileiros sofre com a síndrome de burnout, segundo levantamento feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em 2021, sendo que o Brasil é o segundo país com mais casos da doença, atrás somente do Japão. 

 

A síndrome se manifesta como uma exaustão física e emocional intensa, muitas vezes resultante do estresse crônico no ambiente de trabalho e de um alto índice de autocobrança, afetando não apenas a saúde mental, mas também a qualidade de vida e a produtividade das pessoas.

 

É crucial reconhecer os sinais de burnout em si mesmo e nos outros. Alguns indicadores são: fadiga persistente, dificuldade de concentração, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, sentimentos de derrota e desesperança, perda de interesse no trabalho, irritabilidade, insônia, problemas gastrointestinais, entre outros. Se você ou alguém que você conhece apresentar esses sintomas, é importante buscar ajuda.

 

O diagnóstico é feito por profissional especialista após análise clínica do paciente. O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais de saúde indicados para orientar sobre o melhor tratamento, que pode incluir: psicoterapia, mudanças no ambiente de trabalho ou até mesmo um afastamento temporário das atividades laborais, mudança de hábitos e estilo de vida, atividades físicas regulares, exercícios de relaxamento e eventuais medicamentos como antidepressivos e ansiolíticos.

 

As principais formas de prevenção ao burnout incluem participar de atividades de lazer que fujam à rotina diária, conversar com alguém de confiança sobre o que está sentindo e definir objetivos menores na vida pessoal e profissional. Também é crucial que as empresas desempenhem um papel ativo na prevenção e no tratamento do burnout, promovendo ambientes de trabalho saudáveis e oferecendo apoio aos funcionários. 

 

A síndrome de burnout é um desafio que afeta não apenas os indivíduos, mas também as organizações e a sociedade como um todo. A conscientização, a prevenção e o apoio são passos fundamentais para enfrentar esse problema e promover uma cultura de saúde mental no mundo.

 

Fontes: 

Ministério da Saúde 

Diário do Comércio

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