Nossa frente de Advocacy desempenha um papel essencial para alcançar o propósito de tirar a promoção da saúde mental do papel para que ela se torne, de fato, parte integrante das políticas públicas e impacte positivamente a vida de milhões de brasileiros.
Mas isso só será possível com uma forte articulação entre os setores público, privado e social e, por isso, enfatizamos a necessidade de uma articulação intersetorial e de investimentos públicos e privados de curto, médio e longo prazo na área de promoção da saúde mental, para além da prevenção e do tratamento.
A fim de alcançar esses objetivos, somos membros ativos em diversos fóruns globais, o que também nos permite trazer inovações que enriquecem as ações aqui no Brasil.
Um exemplo disso é o projeto qualitativo de Economia Política que iniciamos em parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Karolinska Institute da Suécia para avaliar a saúde mental de adolescentes e os investimentos e políticas públicas na área.
Outras de nossas ações se dão em conjunto com a Global Mental Health Action Network (GMHAN), uma organização com mais de 5.000 membros de 165 países, na qual lideramos esforços para colocar a saúde mental no centro da agenda global.
Este ano, juntos, conseguimos, por exemplo, levar essa pauta a diversas frentes do G20, incluindo-a em Grupos de Trabalho do Civil20 e do Grupo de Finanças Sustentáveis do G20 pelo Impacto.
Também participamos em conjunto da construção do “Crianças no G20”, um movimento coletivo internacional que busca a representação política de crianças e adolescentes na agenda do G20. Essa articulação reforça a potência do trabalho intersetorial em prol de um objetivo comum, uma vez que diversas áreas críticas são destacadas, como pobreza e combate à fome, saúde e saúde mental, mudanças climáticas, educação, novas tecnologias, entre outras.
Clique aqui e veja a nossa página “Crianças no G20”.
Também este ano, durante a reunião geral da ONU em Nova York, articulamos com outras importantes organizações o pré-lançamento dessa iniciativa na sede do Instituto Child Mind a fim de fortalecê-la e destacar a importância dos investimentos desde a primeira infância.
Acreditamos que não há saúde nem desenvolvimento sustentável sem saúde mental. Por isso, a construção de um futuro próspero depende de políticas globais que coloquem as crianças, adolescentes e jovens no centro das discussões e a saúde mental como um pilar prioritário de todas as áreas.
“Dentro de uma perspectiva internacional, queremos colocar a saúde mental em todas as agendas.”
Beto Carvalho
A nível nacional, também temos feito o mapeamento e a análise de leis e políticas de saúde mental com intuito de identificar lacunas e oportunidades nas políticas já existentes, tanto em nível federal, quanto estadual e municipal. Sabemos que há um vasto terreno a ser explorado e que podemos conseguir melhorias no arcabouço legal relacionado à saúde mental.
“Esse mapeamento vai permitir que a gente avance de forma estratégica, criando uma agenda positiva de influência em 2025, mas também um documento oficial disponível para toda a sociedade para que a gente crie um marco regulatório legal sobre a Saúde Mental no Brasil.”
Isabel Marçal
Empresas e investidores sociais serão parceiros estratégicos nesta jornada. Seu apoio nos possibilita mobilizar recursos para ações que realmente farão a diferença para a saúde mental se tornar prioridade. Sabemos que o cenário é desafiador, mas também que não estamos sozinhos.
Estamos plantando as sementes de uma mudança na cultura do cuidado em saúde mental e contamos com o apoio de vocês para fazer parte desta construção que impactará a vida de milhões de pessoas das futuras gerações.
Clique aqui e saiba como apoiar nossas iniciativas!